Correntes de Ar
Sofia Freire
Reflexão sobre liberdade e essência em “Correntes de Ar”
Em “Correntes de Ar”, Sofia Freire propõe uma reflexão sobre a liberdade, questionando a ideia de que ela é absoluta. A música utiliza o vento, tradicionalmente visto como símbolo de liberdade, para mostrar que até ele está "sempre preso às correntes de ar". Essa metáfora sugere que todos, inclusive os elementos mais livres da natureza, estão sujeitos a forças invisíveis e interdependentes, tornando a liberdade algo relativo.
A letra também explora o desejo de transformação e desapego, como no verso "toda pedra sonha em um dia ser pó", indicando que até o que parece sólido e permanente aspira a mudar e se espalhar, assim como o pó levado pelo vento. Sofia Freire usa imagens naturais para ir além das aparências e falar sobre essência e identidade. Ao afirmar que "a cigarra canta não pelo o que tem na garganta e voa, mas sim pela voz que traz no nome e soa", a canção destaca que o valor está na essência, não apenas na função física. Da mesma forma, "as aves voam não pelo que têm de penas, mas pelos sonhos dos ventos" reforça que o impulso para voar vem de desejos e sonhos internos, e não só de características externas. Assim, “Correntes de Ar” convida o ouvinte a pensar sobre como somos movidos por sonhos, desejos e circunstâncias que nem sempre controlamos, e sugere que a verdadeira liberdade pode estar em aceitar e compreender essas forças que nos atravessam.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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