
FLATULÊNCIA E VIOLÊNCIA
SPG
Humor escrachado em “FLATULÊNCIA E VIOLÊNCIA” e tabus
Por trás do humor escatológico, “FLATULÊNCIA E VIOLÊNCIA” usa terrorismo e aviação como paródia hiperbólica. A letra encadeia “torres gê‑ê‑ê”, “avião”, “base da Virgínia” e o trocadilho “peidágono” (eco do Pentágono) para evocar o 11/9 e chocar. Esse arco vira um falso telejornal com “N11ne e o‑o Samuel notícias”, onde “fatos e flatos” viram manchete e autorizam o exagero. Sem material oficial sobre SPG ou a faixa, a interpretação se ancora no texto: duas vozes narram um apocalipse de gases, com hospital, jogo de tiro, explosões e “experimentos” com metano — imagens deliberadamente ofensivas que buscam o riso nervoso.
O motor cômico é o choque: sexualidade caricata, escatologia sem filtro e autoironia com “acidentes” e pânico do próprio cheiro. As hipérboles se empilham — peido furtivo, objetos que inflam, corpo‑orquestra na “nona sinfonia” — e a sequência torres/avião/base funciona como linha de piadas que vai do jogo (CS) ao terrorismo, misturando tabus para incomodar e arrancar risos pela ousadia. A estética aposta em ritmo e repetição: onomatopeias tipo “pfff”, gaguejo cômico (“eu— eu—”), refrões martelados e trocadilhos como “peidágono” dão timing de meme. O efeito oscila entre gargalhar e sentir vergonha alheia; é nesse desconforto que a faixa opera, sustentando o absurdo pela insistência e pela performance debochada, que não pede desculpa.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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