
Mar de Guerra (part. Baco Exu do Blues)
Sued Nunes
Resistência e ancestralidade em “Mar de Guerra (part. Baco Exu do Blues)”
Em “Mar de Guerra (part. Baco Exu do Blues)”, Sued Nunes explora a resistência diante das adversidades, conectando essa luta à ancestralidade afro-brasileira. A repetição de “Nem todo mar é calmo” mostra uma aceitação consciente das dificuldades, mas também uma postura de enfrentamento. A letra faz referência ao candomblé, citando Ewá e Oyá, o que reforça a busca por proteção espiritual e simboliza transformação e força. No trecho “Cabra marcado pra morrer, se escondeu no colo de Ewá / Abençoado por Oyá, balas não vão me encontrar”, a proteção dos orixás aparece como um escudo contra a violência, destacando a fé e a herança cultural como formas de sobrevivência e resistência.
A frase “É doce morrer no mar” traz um duplo sentido: sugere tanto uma aceitação poética do destino quanto a ideia de que há dignidade mesmo na dor, especialmente quando se está conectado à própria história. O mar, símbolo importante na cultura afro-brasileira, representa sofrimento — remetendo à travessia forçada dos ancestrais escravizados —, mas também renascimento e força. Ao afirmar “O mar de guerra vai lembrar meu nome”, a música reivindica memória, legado e resistência, mostrando que, apesar das tempestades, a identidade e a luta permanecem. A parceria entre Sued Nunes e Baco Exu do Blues reforça esse tom reflexivo, unindo melodia e poesia para provocar uma reflexão sobre pertencimento, espiritualidade e enfrentamento das adversidades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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