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Mulher do Canoeiro

Sulino e Marrueiro

A mulher do canoeiro
Com seu fiel companheiro
Toda tarde ia sentar
Lá em cima da pedreira

Onde ouvia a cachoeira
Que parecia cantar
E dali se despedia
Rio abaixo ele descia

Na canoa pra pescar
Ela rezava em segredo
Porque tinha tanto medo
Dele um dia não voltar

Eu tava no meu ranchinho
Numa tarde tão sozinho
Sossegado a trabalhar
Ouvi grito de socorro

Que vinha de trás do morro
Eu nem sei de que lugar
Olhei pra banda da estrada
Vi a mulher desesperada

Que dava pena de ver
Gritando com desespero
Acuda meu canoeiro
Que nas águas vai morrer

Hoje em cima do barranco
Toda pintada de branco
Uma capela se ergueu
É ali que ela mora

Que toda tardinha chora
O marido que morreu
Diz que dentro do seu peito
Guarda ainda o ninho feito

Do amor que ele deixou
Esse amor já não existe
Era o canoeiro triste
Que o rio pardo assassinou

A mulher do canoeiro
Agora sem companheiro
Toda tarde vai sentar
Lá em cima da pedreira

Onde ouve a cachoeira
De tristeza soluçar
Por tudo que tem sofrido
Não lembra mais seu marido

Nem como é que ele morreu
Foi tão grande o sofrimento
Já não tem mais pensamento
A coitada enlouqueceu

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Composição: Anacleto Rosas Jr. / Elpídio dos Santos. Essa informação está errada? Nos avise.

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