Symmetry

Reflexão sobre finitude e essência em “Symmetry” de SYML

“Symmetry”, de SYML, aborda de maneira sensível como a passagem do tempo e as adversidades são experiências universais que afetam a todos, independentemente de força ou orgulho. O verso “Black holes will bend the proudest ones / And change up your symmetry” (“Buracos negros vão dobrar até os mais orgulhosos / E mudar sua simetria”) usa a imagem dos buracos negros como metáfora para situações que transformam até mesmo as pessoas mais resilientes, alterando sua essência ou equilíbrio.

A letra assume um tom de conselho, como se uma figura protetora orientasse alguém mais jovem a aceitar a inevitabilidade das dificuldades: “Take heed, my son / The darkness will come” (“Preste atenção, meu filho / A escuridão virá”). Essa repetição reforça a ideia de que enfrentar momentos difíceis faz parte da vida. No trecho final, “Inside the heart of everyone / There lives infinity” (“Dentro do coração de cada um / Vive o infinito”), SYML sugere que, apesar do fim ser inevitável, existe algo eterno em cada pessoa, como memórias, amor ou a própria essência. A atmosfera suave da música reforça a mensagem de aceitação e conforto diante das incertezas da existência.