Candombe de la libertad

Candombe da Liberdade

Candombe de la libertad

Sabem meus ancestrais que eu tô indoSaben mis ancestros que me voy
ouvem meu silêncio onde estouoyen mi silencio donde estoy
atrás da porta que se fechatras de la puerta que se cierra
sopram terras de opressãosoplan tierras de opresión
por isso sabem meus ancestrais que eu tô indo.por eso saben mis ancestros que me voy.

Ouço as moedas tilintarOigo las monedas tintinear
e os mercadores festejary a los mercaderes celebrar
tirei meus ossos da fogueirasaqué mis huesos de la hoguera
e da minha sorte nesse azary a mi suerte de este azar
sete tambores na noite de alto-mar.siete tambores en la noche de altamar.

Vai minha voz cantar a canção da liberdade.Va mi voz a cantar la canción de la libertad.

Sangra a madeira do tamborSangra la madera del tambor
sob o estalo do senhorbajo el latigazo del señor
mas o gramileiro me trouxepero me trajo el gramillero
sua cartola e seu bastãosu galera y su bastón
pra que sempre me acompanhe o milongão.para que siempre me acompañe el milongón.

Sabem meus ancestrais que eu tô indoSaben mis ancestros que me voy
vão apagar minhas marcas sob o solborrarán mis huellas bajo el sol
abrindo o vento do caminhoabriendo el viento del camino
antes que o branco em sua ambiçãoantes que el blanco en su ambición
coloque preço na minha cabeça e coração.le ponga precio a mi cabeza y corazón.