Shuumatsu No Valkyrie (Ragnarok) (part. UnionZ)

“Shuumatsu No Valkyrie (Ragnarok) (part. UnionZ)” e a coragem

“Shuumatsu No Valkyrie (Ragnarok) (part. UnionZ)”, de Takeru com UnionZ, toma a astúcia de Brunhilde como motor da trama e ideia central. Ao afirmar “destruí-los é de entediar” e sugerir um “novo Plot”, ela explora o ego dos deuses para suspender o veredito de extermínio e abrir a última chance: o torneio 13×13 entre deuses e humanidade. Os rappers assumem vozes de personagens do anime “Shuumatsu no Valkyrie”, transformando o embate em um manifesto da coragem humana diante do juízo divino.

As batalhas destacadas organizam a narrativa. Thor × Lü Bu encena o choque entre poder absoluto e honra guerreira: “Com o Mjölnir em mãos” contrasta com “Eu levanto desse chão… juntos até o fim”, enquanto “o martelo despertou” e a “Devoradora de Céus” simbolizam a fúria divina diante da tenacidade do general chinês. Em Zeus × Adão, o foco vai para sacrifício e propósito: o “punho de Adão” vira emblema do contra-ataque humano, amparado por “Um pai precisa de motivos para proteger seus filhos?” e “Zeus se ajoelhou / Ele morreu antes que eu tocasse o chão”, que dão peso trágico e heroico à resistência. Já Poseidon × Sasaki Kojiro opõe perfeição arrogante e técnica lapidada nas derrotas: “Em toda minha vida, eu sempre perdi” prepara a virada com “Prevendo o futuro com Senju Musou” e “Eu movo a espada e acalmo o oceano”, lendo e superando a soberba do deus do mar.

Como Rap Geek, a faixa usa flows e vozes alternadas para recriar a tensão de arena e o ciclo de julgamento (“A cada mil anos…”). A mensagem é direta: coragem, aprendizado e sacrifício sustentam o valor humano mesmo contra a força mítica.