
ARRUME-SE COMIGO
Tasha & Tracie
Moda e identidade periférica em “Arrume-se Comigo”
“Arrume-se Comigo”, de Tasha & Tracie, explora como a moda periférica se torna símbolo de ascensão social, autenticidade e resistência. A música destaca a mistura de marcas de luxo, como Chanel, Versace e Gucci, com peças populares e réplicas da 25 de Março, mostrando que o estilo não depende do preço, mas da atitude de quem veste. Isso fica claro no verso “não importa se é barato, minha pele deixa caro”, que inverte a lógica tradicional do prestígio das grifes e valoriza a identidade própria.
A cultura "mandrake" aparece nas escolhas de looks e na postura das artistas, reforçando a inovação e personalidade da moda das periferias. Trechos como “eu não sigo, eu faço / não reproduzo, eu lanço” mostram a criação de tendências a partir do acesso possível, sem abrir mão do desejo de ostentar e se destacar. Referências a marcas como Shein, Swarovski, Planet 97, além de brechós e a 25 de Março, conectam a letra ao cotidiano de quem transforma limitações em criatividade. O empoderamento é central, especialmente quando celebram o progresso e a independência financeira: “Não podia pagar, hoje me pagam / Tô dando orgulho pra novinha que eu fui”. A música também traz nostalgia e crítica social, lembrando dos bailes interrompidos pela polícia e valorizando as “minas do corre”, mulheres que batalham e se fortalecem juntas. Assim, “Arrume-se Comigo” é um manifesto de orgulho periférico, onde cada peça de roupa representa conquista e identidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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