
Eu Diria
Tasha & Tracie
Empoderamento e identidade negra em “Eu Diria” de Tasha & Tracie
A música “Eu Diria” de Tasha & Tracie aborda o empoderamento de mulheres negras periféricas, usando imagens de luxo e sucesso para desafiar estereótipos sociais. No verso “Pião na Porshe, só preta”, as artistas não apenas celebram conquistas materiais, mas também destacam a presença e valorização da identidade negra em espaços tradicionalmente inacessíveis para pessoas da periferia. A menção a “Pinterest em destaque na sua pasta” e “Procura meu portfólio” faz referência direta ao envolvimento das irmãs com moda e ativismo digital, mostrando como elas transformam sua estética e trajetória em inspiração para outras mulheres negras.
A letra utiliza gírias e metáforas para reforçar autoconfiança e autonomia, como em “Preta chefe, portando o pacote / A patente só sobe”. Aqui, “portar o pacote” pode indicar tanto o controle sobre seus próprios negócios quanto a resistência diante de desafios. A citação “Irmãs Metralha, tomando do tio Patinhas” inverte a lógica do poder e da riqueza, colocando as protagonistas como agentes que desafiam estruturas dominantes. O refrão “Quem diria? Eu diria” responde ao ceticismo externo, reafirmando que o sucesso dessas mulheres é resultado de luta e capacidade. Ao afirmar “Negra, empresária / Que faz e chama grana”, Tasha & Tracie reforçam o compromisso com a valorização da juventude negra periférica, alinhando a música ao histórico de ativismo das artistas e à proposta de inspirar autonomia e autoestima.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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