
Perfil #86 MPIF
Tasha & Tracie
Orgulho e resistência em "Perfil #86 MPIF" de Tasha & Tracie
O título "Perfil #86 MPIF" já indica o tom da música: Tasha & Tracie assumem com orgulho a identidade de "Mulher Preta Independente de Favela". Elas transformam um estigma social em símbolo de força, mostrando que ser mulher negra da periferia é motivo de orgulho e não de vergonha. Isso fica claro em versos como “Hoje todos eles rende pra neguinha da quebrada” e “Eu que pago minhas contas e o meu lazer também”, que celebram a independência financeira e a superação de obstáculos, tanto no âmbito pessoal quanto coletivo.
A letra também fala sobre a pressão e o julgamento que enfrentam, destacando a resistência diante das críticas: “Falam quando nós tá bem, falam quando nós não tá / Fácil é diminuir, difícil é vir superar”. A frase “perdi meu telhado, só que eu ganhei as estrelas” mostra que, mesmo diante das perdas, é possível enxergar novas oportunidades. O orgulho das origens aparece em referências diretas à vivência periférica, como “No Peri tem o do verde, tem o haca do Marrocos / Favela chapa quente, celular que tira foto”, reforçando a autenticidade das artistas. Ao repetir gostos e prazeres do cotidiano, como “gosto de baile, de unha branca”, Tasha & Tracie reafirmam a valorização de sua identidade e conquistas, sem se desculpar por serem quem são.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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