Simpatia (part. Liniker e Bivolt)

Rituais de poder e autoconfiança em “Simpatia (part. Liniker e Bivolt)”

A música “Simpatia (part. Liniker e Bivolt)” de Tasha & Tracie destaca como rituais populares de conquista, como "escrever o nome da pessoa amada no mel" e "banho de rosa", são usados para expressar autoconfiança e poder feminino. Essas referências a simpatias conhecidas do imaginário brasileiro criam uma atmosfera mística e sedutora, aproximando a letra do cotidiano de quem ouve e trazendo identificação. O uso desses elementos é feito de forma divertida e empoderada, mostrando que o verdadeiro "feitiço" está tanto no ritual quanto na atitude ousada das artistas.

A letra explora a relação entre desejo e controle, como nos versos “Eu posso me achar, cuidado pra não me perder / Sua sorte pode mudar / Seu amuleto”, sugerindo que a sedução é um jogo em que quem tenta conquistar também pode ser conquistado. A sensualidade aparece de forma direta, em versos como “Bate, bate nessa bunda como fosse um atabaque” e “Me invoca e eu apareço, calcinha de fio vermelho”, sempre acompanhada de autovalorização e domínio da situação. As participações de Liniker e Bivolt ampliam as perspectivas, reforçando que o poder de atração é universal, mas cada pessoa tem seu próprio feitiço. No final, “Simpatia” celebra o prazer, a liberdade e a força de quem sabe o que quer, usando a magia como metáfora para magnetismo pessoal e autoconfiança.