
Vingativa (part. Attlanta)
Tasha & Tracie
Afirmação e resistência em "Vingativa (part. Attlanta)"
"Vingativa (part. Attlanta)", de Tasha & Tracie, transforma o conceito de vingança em uma expressão de poder e autonomia feminina, especialmente para mulheres negras e periféricas. Em vez de buscar revanche por ressentimento, as artistas usam a ideia de vingança como combustível para fortalecer a autoestima e conquistar respeito em um ambiente que frequentemente as subestima. Isso aparece em versos como “Eu tava me estudando pra ver se eu fico mais foda” e “Eu acredito em mim mesma”, que destacam a autoconfiança como resposta às adversidades e à desvalorização social.
A música também faz críticas à superficialidade do sucesso financeiro e à apropriação cultural. Em “Kit não muda CEP trouxa” e “É brega e de favelado até vocês copiar”, Tasha & Tracie denunciam como pessoas de fora da periferia copiam elementos da cultura negra e periférica sem vivenciar suas lutas, ao mesmo tempo em que desvalorizam quem realmente pertence a esse contexto. O orgulho das origens e a valorização da trajetória aparecem em “Córrego não é piscina / Essa porra não é playground de turista”, mostrando que a vivência periférica é resistência e sobrevivência, não moda ou entretenimento. Ao longo da faixa, a postura "vingativa" representa a recusa em aceitar imposições externas e o compromisso com o próprio sucesso, sem abrir mão da autenticidade e do coletivo, como em “Só vou sossegar vendo minha mãe feliz / De negona rica cheia dos malote morando na casa que ela sempre quis”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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