
Me Chama de Cachorra
Tati Quebra Barraco
Empoderamento feminino e irreverência em “Me Chama de Cachorra”
“Me Chama de Cachorra”, de Tati Quebra Barraco, se destaca por ressignificar termos como “cachorra” e “gatinha”, tradicionalmente usados de forma pejorativa para se referir a mulheres. Ao repetir versos como “Me chama de cachorra que eu faço auau / Me chama de gatinha que eu faço miau”, Tati transforma essas palavras em símbolos de autonomia e poder, mostrando que a mulher pode assumir sua sexualidade de forma livre, sem vergonha e sem se submeter aos estereótipos impostos pela sociedade.
A música também explora a dualidade entre força e doçura, sugerindo que a mulher pode ser o que quiser, sem se limitar a rótulos. O contexto do funk carioca e a origem de Tati na Cidade de Deus aparecem de forma indireta, já que a canção funciona como uma forma de resistência e expressão das mulheres das periferias. Ao enfrentar desafios sociais, essas mulheres encontram no funk uma maneira de afirmar sua independência. A frase “Se tem amor à Jesus Cristo” surge como uma provocação irônica, misturando irreverência e religiosidade para mostrar que liberdade de expressão e valores pessoais podem coexistir. Assim, a música se consolida como um manifesto de empoderamento feminino, usando uma linguagem direta e cheia de atitude.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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