
Muro de Berlim
Tayrone Cigano
“Muro de Berlim” e as barreiras emocionais no amor
Em “Muro de Berlim”, Tayrone Cigano usa a imagem do muro histórico para falar de um bloqueio afetivo erguido aos poucos dentro do relacionamento. O casal segue lado a lado, mas separado por “essa parede”, preso ao contraste de estar “morrendo de sede a dois metros e meio da fonte”. A metáfora aponta para algo alto e duro, porém construído por ambos, sugerindo que a solução também depende dos dois.
A letra mostra o desgaste no cotidiano: “As palavras se calaram”, as refeições acontecem em horários diferentes para evitar brigas e o cuidado com a aparência “já não é pra mim”, sinal de que o desejo e a atenção deixaram de circular. O medo e a inércia aparecem em “nenhum de nós ergueu o dedo”, enquanto a noção de que “água de rio nunca volta” convive com o insight doloroso de que, em disputa afetiva, “quem tá com a razão é o que mais sai perdendo”. No arrocha romântico e emotivo de Tayrone Cigano, esse inventário de rachaduras domésticas desemboca no pedido direto: “Dê uma chance pra nós dois”. Há ainda um duplo sentido: “através dessa parede” pode ser a parede literal do quarto, onde ele a vê chorando, e também o símbolo da distância emocional. A esperança final é clara: se o muro foi erguido tijolo a tijolo, pode ser derrubado do mesmo jeito, com gesto dos dois lados.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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