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Bagual Corcoveador

Tchê Barbaridade

Letra

    A tropa vinha estendida pastando no corredor
    Eu empurrava culatra e também fazia fiador
    Num bagual gordo e delgado arisco e corcoveador
    Que se assustava da estaca e da sombra do maneador

    É brava a vida de um taura que só trabalha de peão
    Nisso uma lebre dispara debaixo de um macegão
    Meu pingo só deu um coice escondendo a cara nas mãos
    Saiu sacudindo o toso e cravou o focinho no chão

    Tentei levantar no freio mas era tarde demais
    Eu vi uma poeira fina formando nuvens pra trás
    Berrando se foi a cerca e cruzou pro lado de lá
    Parecia uma tormenta cruzando em massambará

    Se enganchava nas esporas sobre a volta do pescoço
    Cortando couro em pêlo e tirando lascas de osso
    Naquele inferno danado bombiei pra meu cebolão
    Regulava quatro e pico numa tarde de verão

    Senti a força do vento me amarrando dos arreios
    E aquele bicho parecia que ia se rasgar no meio
    Deixei manso e de confiança montaria de patrão
    Pois honro o nome que carrego me orgulho de ser peão


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