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Letra

    Velho, melena de prata, de alpragata
    Com camisa de amorim
    Bombacha, lenço encarnado bem atado
    Lembrando o velho fortim

    Quem passasse em Nhu Porã, pela manhã
    Bem antes do sol raiar
    Uma prosa hospitaleira de fronteira
    Convidava pra chegar

    Paroquiano do povoado e delegado
    Mandalete e escrivão
    Uma alma generosa e muito prosa
    Enaltecia meu chão

    Um poeta pura flor e cantador
    Pimba de franquemacia
    Uma estirpe dos mais jovens para os pobres
    Viventes da freguesia

    Velho ainda prossegue
    Nossos antigos rituais
    Aguentando mil revezes, muitas vezes
    Sem afloxá-los jamais
    Velho Manduca de guerra que na terra
    Que se tiveres assombros
    Carregando a tal bandeira de fronteira
    Sangrando por sobre os ombros

    Composição: Telmo de Lima Freitas. Essa informação está errada? Nos avise.
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