Meu Orgulho É Ser Vaqueiro

Orgulho e identidade sertaneja em “Meu Orgulho É Ser Vaqueiro”

A música “Meu Orgulho É Ser Vaqueiro”, de Téo Azevedo, destaca o valor da identidade e da tradição do vaqueiro nordestino, mostrando que a verdadeira riqueza está em viver de acordo com suas raízes. No trecho “Não me importo com diploma / Nem dou bola pra dinheiro / Eu me sinto tão feliz / Já andei tanto o país / Meu orgulho é ser vaqueiro”, fica claro que o protagonista valoriza as experiências e a liberdade de percorrer o sertão, acima de conquistas materiais ou reconhecimento social.

A letra exalta o orgulho de ser vaqueiro em cada estrofe, trazendo referências marcantes à cultura do sertão, como a caatinga, o cerrado, a viola, o sanfoneiro, a carne de sol e o feijão tropeiro. Téo Azevedo, conhecido por defender a cultura popular, transforma o vaqueiro em símbolo de autenticidade e alegria, mesmo diante das dificuldades. As experiências de boemia e fartura, como “Já amei tantas mulheres / E gastei tanto dinheiro / Na bebida e boemia / Já farreei um ano inteiro”, são apresentadas sem arrependimento, reforçando a ideia de viver intensamente e com orgulho do próprio caminho.

No final, a música expressa o desejo de ser lembrado com alegria e respeito, como no verso “Quando eu partir não quero / Nem tristeza ou choreiro / Eu só quero alegria / E um canto boiadeiro”. Isso reforça o sentimento de pertencimento e honra, mostrando que, para o vaqueiro, o maior legado é a dignidade da profissão e a felicidade de ter vivido fiel às suas origens.