
Cidade Grande
Teodoro e Sampaio
Choque de realidades e saudade em “Cidade Grande”
A música “Cidade Grande”, de Teodoro e Sampaio, retrata de forma direta o conflito vivido por um homem do interior que tenta se adaptar à vida urbana após se apaixonar por uma mulher da cidade. O trecho “Na verdade aqui eu sou um rato com medo do gato / Me sinto um jeca tatu, de um tal monteiro lobato” mostra, com humor e referências culturais, o desconforto do personagem diante da cidade grande e reforça sua identidade rural. A letra destaca o contraste entre o cotidiano simples do campo e a complexidade da vida urbana, evidenciando as dificuldades de adaptação e a saudade das origens.
A narrativa apresenta detalhes que reforçam esse choque, como a preferência por comidas típicas do interior (“Não gosto de estrogonofe, gosto de feijão no prato”) e o incômodo com a formalidade da cidade (“Dentro de um terno de linho tem um caipira do mato”). O refrão expressa o desejo de voltar ao campo, valorizando o cheiro das flores, o silêncio e a paz, em oposição à “selva de concreto” da cidade. O contexto da dupla, conhecida por retratar a vida rural com sinceridade e nostalgia, intensifica o sentimento de pertencimento e saudade. Assim, a música mostra que, apesar do amor, as raízes e a identidade rural acabam falando mais alto, tornando a cidade grande um lugar de solidão para quem nasceu no interior.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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