
Embala Eu - Samba De Roda - Chora, Viola
Teresa Cristina
Tradição e saudade em “Embala Eu - Samba De Roda - Chora, Viola”
Em “Embala Eu - Samba De Roda - Chora, Viola”, Teresa Cristina inicia a música evocando a "Menininha do Gantois", uma das ialorixás mais respeitadas do Candomblé. Esse pedido de bênção e proteção espiritual conecta a canção às tradições afro-brasileiras, mostrando como a fé serve de amparo diante das dificuldades. O verso “Vire os olhos grandes / De cima de mim / Pras ondas do mar” expressa o desejo de afastar o mau-olhado e energias negativas, prática comum nas religiões de matriz africana, reforçando a busca por proteção e equilíbrio espiritual.
A letra também mergulha em sentimentos de perda, saudade e apego à vida, temas marcantes do samba-canção. Quando Teresa Cristina canta “Eu tenho pena de morrer, deixar o mundo”, ela revela o medo da separação e o valor dado à existência. Já “Quando eu morrer, o mundo pode se acabar” mostra uma visão intensa e pessoal do sofrimento. O trecho “fazer dois 'avião' pra 'nóis voar'” traz esperança e vontade de superar a dor ao lado de alguém querido. A menção à perda de dinheiro, amigos e amor reforça o tom nostálgico, mostrando como tudo é passageiro. Por fim, o lamento “Chora, viola, chora / Chora, que eu canto a dor” transforma a viola em símbolo de partilha da dor, destacando a tradição do samba de transformar sofrimento em música e conexão coletiva.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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