Medo

Coragem e autodomínio em "Medo" do Terno Rei

Em "Medo", do Terno Rei, a repetição da frase "eu já não tenho medo de voar" marca um momento decisivo de superação. A música não trata apenas do medo individual, mas também de uma coragem compartilhada, como fica claro em "Quem não tem mais medo sou eu e eu sou você". Esse trecho amplia o sentido da libertação, mostrando que o enfrentamento do medo pode ser coletivo e inspirar outras pessoas. O videoclipe reforça essa ideia ao mostrar personagens se libertando de ambientes opressivos e correndo nus pela natureza, simbolizando o abandono da vergonha e da ansiedade em busca de uma vida mais autêntica e livre.

A letra traz imagens de caminhada e da mudança de cores do céu para ilustrar a jornada de autodescoberta: "Andando a pé eu vi os céus mudarem cores / Do branco para o azul / Do rosa para o roxo". Essas transformações cromáticas representam as diferentes fases emocionais vividas ao enfrentar o medo. O verso "A estrada é generosa e você não quer ver" sugere que o caminho para a liberdade está disponível, mas nem todos estão prontos para enxergá-lo. O refrão "Quem não tem mais medo é rei" associa a coragem ao autodomínio, indicando que superar o medo é um ato de conquista pessoal. Já a menção a "Bateu às seis" pode simbolizar um momento de despertar ou transição, marcando o início de uma nova fase, livre das limitações impostas pelo medo.