Retrovisor

Reflexões e Autodescoberta em 'Retrovisor' de Terno Rei

A música 'Retrovisor' da banda Terno Rei é uma reflexão poética sobre a jornada de autodescoberta e aceitação pessoal. A letra começa com imagens evocativas como 'Cores do mar, fases da Lua', que sugerem a beleza e a complexidade da vida. A menção ao 'retrovisor fixo no meu peito' é uma metáfora poderosa que indica a constante reflexão sobre o passado e como ele influencia o presente e o futuro. A ideia de ser um 'anti-torcedor de mim mesmo' revela uma luta interna, uma autocrítica que muitas vezes impede o progresso pessoal.

No segundo verso, a letra continua a explorar a dualidade entre a introspecção e a interação com o mundo exterior. 'Flores pra dar, táxis na chuva' são imagens que contrastam a beleza e a simplicidade com a rotina e a imprevisibilidade da vida urbana. A frase 'o coração acende imperfeito' sugere que, apesar das imperfeições e das dificuldades, há momentos de clareza e paixão que iluminam o caminho. A transição de 'anti-torcedor' para 'torcedor de mim mesmo' indica um crescimento pessoal e uma aceitação das próprias falhas e virtudes.

O refrão 'Achei os tais dos sinais, mergulho no fundo e a paz' é uma declaração de descoberta e serenidade. A busca por sinais e significados na vida culmina em um mergulho profundo na própria essência, resultando em uma paz interior. A repetição de 'não quero voltar' reforça a ideia de que, uma vez alcançada essa compreensão e aceitação, não há desejo de retornar ao estado anterior de dúvida e autocrítica. A música, portanto, é uma jornada emocional e introspectiva que celebra a autodescoberta e a aceitação pessoal, temas universais que ressoam profundamente com o ouvinte.