Minha Vida é um Filme

Vivências e identidade baiana em “Minha Vida é um Filme”

Em “Minha Vida é um Filme”, Teto faz uma analogia entre sua trajetória e um grande filme, destacando a intensidade e o valor único de cada experiência vivida. O verso “Dizem que minha vida é um filme / Que cena, hein / Sensação sublime” mostra como o artista enxerga seus momentos como cenas marcantes, dignas de celebração. O clipe, gravado em Arembepe e Imbassaí, reforça essa conexão com suas raízes baianas, mostrando que, apesar do sucesso e do estilo ostentação presentes no “drip”, Teto valoriza a autenticidade e a simplicidade de sua origem.

A letra também aborda autoconfiança e superação. Em “Eu já curei todas cicatriz / Fica tranquila que eu resolvo o xis”, Teto revela que aprendeu com as dificuldades e agora encara a vida com mais leveza. O trecho “Deixa a vida alheia / Quem conspira morre pela boca / Não vai se confundir com o canto da sereia” serve como alerta sobre inveja e falsas promessas, mostrando maturidade diante das críticas e tentações. Ao mesmo tempo, versos como “Sua bunda é um crime / Desce, desce” trazem um clima sensual e descontraído, típico do trap e do pagode baiano, celebrando a liberdade e o prazer do momento. A mistura de afrobeat, trap e a versão em pagode reforçam a versatilidade de Teto e sua valorização das influências culturais da Bahia, tornando a música um retrato fiel de sua identidade e trajetória.