Vampiro (part. Matuê e WIU)

Independência e brilho próprio em “Vampiro (part. Matuê e WIU)”

Em “Vampiro (part. Matuê e WIU)”, Teto, Matuê e WIU usam a figura do vampiro para simbolizar poder, autonomia e autenticidade. A metáfora vai além do lado sombrio tradicional e ganha um novo significado, representando a independência dos artistas. Isso fica claro quando Matuê diz: “Ninguém paga minha luz, por isso que ela é minha / Sou um ser de luz e ela brilha sozinha”, reforçando que seu sucesso é fruto do próprio esforço, sem depender de terceiros. Esse trecho também destaca a força do selo 30PRAUM, responsável por impulsionar o trap nacional e consolidar os três artistas como referências do gênero.

A letra traz ainda referências à cultura pop, à cena musical brasileira e ao cotidiano jovem. O “jeito vampiro” aparece ligado ao mistério, à sedução e à vida noturna, como em “Sigo firme e forte, viro um foco no holofote fazendo esse cifrão”, mostrando o destaque dos artistas sob os holofotes e sua busca pelo sucesso. As menções a festas em Noronha e Jeri, além de referências a outros nomes do rap, conectam a música ao universo dos ouvintes. WIU explora o lado sedutor e perigoso do vampiro, misturando desejo e humor em versos como “Na Lua cheia / Mata a sede, é só vim me chupar”. No geral, “Vampiro” celebra autoconfiança, ostentação e liberdade, com cada artista reafirmando seu brilho próprio e trajetória única no trap brasileiro.