
Só Monstro
Thiagão e Os Kamikazes do Gueto
Marginalização e resistência em “Só Monstro” de Thiagão
A música “Só Monstro”, de Thiagão e Os Kamikazes do Gueto, aborda de forma direta como a marginalização e a desigualdade social transformam jovens das periferias em figuras temidas e rotuladas como "monstros". O termo "monstro" é usado não só para falar da violência, mas também como crítica à maneira como a sociedade enxerga esses jovens: não como vítimas de um sistema excludente, mas como ameaças. A letra deixa claro que a criminalidade muitas vezes surge como resposta à falta de oportunidades, como nos versos “os moleque vai busca o que as mãe num puderam dar” e “a favela de havaiana e os boy com 12 mola”, que mostram o contraste entre a pobreza e o luxo dos mais ricos.
Thiagão e Os Kamikazes do Gueto utilizam gírias e expressões típicas das periferias, como “latro”, “biqueira” e “panguar”, para dar autenticidade à narrativa. A música não faz apologia ao crime, mas expõe a lógica dura da sobrevivência: “Do que adianta eu fala pros moleque num roubar / E tráficar se a necessidade bate a porta”. O refrão “É nossa cara ganhar, partir pro tudo ou nada” resume o sentimento de urgência e risco constante. Referências a armas e à caça reforçam o clima de confronto e desespero. Ao repetir “só monstro” em diferentes contextos, a música mostra como a marginalização se perpetua, alimentada pela exclusão social e pela falta de perspectivas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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