
Deus Ainda É Mais
Thiagão e Os Kamikazes do Gueto
Esperança e resistência em "Deus Ainda É Mais" nas periferias
"Deus Ainda É Mais", de Thiagão e Os Kamikazes do Gueto, apresenta um retrato direto e impactante da vida nas periferias, contrapondo a dureza do cotidiano à força da fé. O refrão, repetido como um mantra – “Ambição gera corpo esticado / Cifrão arrasta o irmão / Deus ainda é mais e sempre tá do nosso lado / Peço paz no coração” – resume o conflito central da música: a busca por dinheiro e status, que frequentemente leva à tragédia, versus a crença de que a presença de Deus pode trazer consolo e redenção mesmo nos piores momentos.
A letra expõe o cotidiano de famílias marcadas pela pobreza, como em “O rango da nossa mesa é o lixo lá do Ceasa”, e mostra a pressão que empurra jovens para o crime. A música denuncia a desigualdade social e a indiferença da elite – “Que passeia pela Europa enquanto eu tô na merda” – e conecta a violência local a problemas globais, como o tráfico de armas: “Armamento bélico pra ir pra guerra / Mina terrestre pra deixar africano sem perna”. Apesar do tom duro, a canção não se entrega ao desespero. A fé surge como resistência e dignidade: “A luz mais importante tá no coração, é Deus!” e “Come pão seco com Deus não lagosta com Lúcifer”. Assim, a música reforça que, mesmo diante da miséria e da tentação, a esperança e a solidariedade ainda resistem nas quebradas, com o pedido por paz no coração servindo como apelo coletivo e reafirmação de que, apesar de tudo, “Deus ainda é mais”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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