
Todo Finado Tem Mãe
Thiagão e Os Kamikazes do Gueto
Dor materna e violência em “Todo Finado Tem Mãe”
“Todo Finado Tem Mãe”, de Thiagão e Os Kamikazes do Gueto, expõe de forma direta o ciclo de violência nas periferias, com foco no sofrimento das mães que perdem seus filhos para o crime. A música destaca que, por trás de cada jovem morto, há sempre uma mãe devastada, independentemente das circunstâncias, mostrando que a dor materna é universal diante da perda. O refrão “Crânio furado de um filho que vai / E sobre o seu caixão outra lágrima cai” reforça o impacto emocional e a repetição desse drama nas comunidades, evidenciando como a morte precoce se tornou parte da rotina e como a violência urbana “segue exterminando a paz”.
A letra utiliza imagens fortes e linguagem direta para retratar a realidade das periferias, como no trecho “meninos que soltava pipa, hoje o brinquedo é as arma”, mostrando a transição brutal da infância para a criminalidade. A frase “É pobre matando pobre, num é rico matando rico” denuncia a desigualdade social e a autodestruição causada pela falta de oportunidades. O sofrimento das mães é central, especialmente em “A mãe gritando: Filho, meu filho levanta! / Levanta nada, tá no caixão é sem chance”, que expressa o desespero e a impotência diante da morte. A música, assim como outras do grupo, busca dar voz à dor das famílias e denunciar a banalização da violência nas favelas, fazendo um apelo coletivo contra a normalização da morte e da perda nas periferias.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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