
Tatico Assassino III
Thiagão e Os Kamikazes do Gueto
Crítica social e violência policial em “Tatico Assassino III”
"Tatico Assassino III", de Thiagão e Os Kamikazes do Gueto, faz uma crítica direta à desigualdade no tratamento das mortes na sociedade brasileira. A música destaca como a morte de policiais recebe grande atenção da mídia e homenagens públicas, enquanto as vítimas da periferia, geralmente jovens negros, são ignoradas. Ao mencionar figuras como Faustão e William Bonner, a letra reforça que o sofrimento das favelas não é reconhecido pelas elites e pela grande imprensa, evidenciando a seletividade do luto e da comoção social.
A canção utiliza um tom revoltado para expor a brutalidade policial e o ciclo de violência nas comunidades marginalizadas. Trechos como “cada tapa que cêis dá incentiva os muleque atira” e “quem planta tapa hoje vai colher bala amanhã” mostram como a repressão policial gera ódio e retaliação, perpetuando a violência. O sarcasmo aparece em frases como “policia é tudo sangue bom, só se for de derramar!”, criticando a hipocrisia da sociedade e da mídia, que só se sensibilizam quando a violência atinge policiais. Assim, a música se torna um protesto contra a injustiça, a marginalização e a indiferença diante do sofrimento dos mais pobres.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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