
Em Tempo de Avanço
Tião Carreiro e Pardinho
Justiça e esperança em "Em Tempo de Avanço" de Tião Carreiro e Pardinho
"Em Tempo de Avanço", de Tião Carreiro e Pardinho, se destaca por unir a tradição da música sertaneja a uma mensagem de justiça social e esperança, algo raro no gênero na época de seu lançamento, em 1969. O contexto histórico do Brasil naquele período, marcado por mudanças e desafios, reforça o tom otimista da canção. Trechos como “No lugar que tem tristeza, eu vou levar alegria / Vou levar sinceridade onde existe hipocrisia” mostram o compromisso dos compositores em promover transformação social, incentivando uma postura ativa diante das injustiças e desigualdades.
A letra é direta e acolhedora, transmitindo valores como honestidade, solidariedade e fé no futuro. Ao dizer “Vou soltar o inocente, não tem culpa quem prendeu / Vou castigar quem matou, vou rezar pra quem morreu”, a música assume um papel de justiça, defendendo os mais fracos e propondo reparação para os injustiçados. O refrão “A Terra hoje balança / Vou aguentar o balanço / Quem espera sempre alcança” reforça a perseverança diante das dificuldades, enquanto “Cantando a gente avança / Para depois ter descanso” sugere que a música e a esperança são ferramentas de transformação coletiva. Assim, "Em Tempo de Avanço" se consolida como um hino de otimismo e renovação, refletindo o desejo por um mundo mais justo e sincero, alinhado à trajetória inovadora da dupla.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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