
Ditado Sertanejo
Tião Carreiro e Pardinho
Sabedoria popular e humor em "Ditado Sertanejo"
"Ditado Sertanejo", de Tião Carreiro e Pardinho, se destaca por reunir uma série de provérbios e ditados populares para retratar, com humor e autenticidade, o cotidiano do interior brasileiro. A letra faz uso dessas expressões para abordar diferenças sociais e comportamentais, como em “Doença do rico é gripe, doença do pobre é ressaca” e “O rico educa na escola e o pobre educa no tapa”. Essas frases, além de engraçadas, expõem de forma direta as desigualdades e as distintas realidades entre ricos e pobres, mantendo o tom descontraído típico do sertanejo de raiz.
A música também trata de temas familiares e de convivência, como nos versos “Mistura sogra com nora, pode ver que ali sai choro” e “Toda briga de muié, o que faz é língua quente”, mostrando situações comuns do ambiente rural com um olhar divertido e crítico. Comparações inusitadas, como “Amor de mulher rusguenta, catinga jaratataca”, reforçam o jeito espontâneo da letra e aproximam o ouvinte da cultura do campo. Nos versos finais, “Com o tempo a flor perde a cor, e nóis perde a mocidade / O janeiro traz velhice, e a velhice traz saudades”, a canção traz uma reflexão sobre o tempo e a nostalgia, equilibrando leveza e profundidade. Ao reunir esses ditados, a música diverte, preserva e valoriza a sabedoria popular do sertão, mostrando sua relevância e influência para novas gerações.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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