
Mundo Velho Não Tem Jeito
Tião Carreiro e Pardinho
Crítica social e desilusão em "Mundo Velho Não Tem Jeito"
"Mundo Velho Não Tem Jeito", de Tião Carreiro e Pardinho, se destaca por abordar de forma direta e contundente a crise social, política e moral do Brasil dos anos 1980. A música vai além do lamento rural tradicional e utiliza imagens fortes para denunciar a corrupção, a desigualdade e a perda de valores. O verso “Mundo velho já deu flor, carunchou toda a semente” resume a sensação de que o país já viveu tempos melhores, mas agora está profundamente corrompido, refletindo o clima de desilusão da época.
A letra critica abertamente a corrupção e a injustiça social, como em “Quem vive lesando a pátria dando pulo de contente / E o pobre trabalhador é o escravo na corrente”, mostrando a indignação dos compositores diante da exploração dos mais pobres. A violência urbana é retratada de forma impactante, especialmente na cena do assalto ao banco, onde até inocentes são vítimas, simbolizando a banalização da vida. O ambiente familiar também aparece em crise, com menções à “família num bagaço” e à “ovelha negra”, indicando que a degradação moral atinge todos os níveis da sociedade. Por fim, metáforas como “o mundo virou um vulcão” e a referência ao “estoque de bombas” ampliam o alerta sobre o risco de destruição total, enquanto o apelo final a Deus expressa a busca por proteção diante do caos e do sentimento de impotência coletiva.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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