
Viola Divina
Tião Carreiro e Pardinho
A devoção e o simbolismo da viola em “Viola Divina”
“Viola Divina”, de Tião Carreiro e Pardinho, destaca a relação intensa e quase sagrada entre o violeiro e seu instrumento. No verso “Viola minha viola, cavalete do pau preto / Morro com você nos braços, de joelho lhe prometo”, a viola é apresentada como uma companheira inseparável, fonte de sustento e consolo. O cuidado com a escolha das madeiras, como jacarandá e canela, reforça o respeito e o valor atribuídos ao instrumento, mostrando que ele vai além do aspecto material e se torna parte fundamental da identidade do artista.
A letra faz uma analogia entre as doze cordas da viola e elementos simbólicos, como os doze apóstolos, os doze meses do ano e as doze horas do dia e da noite. Essa comparação aproxima a viola de temas espirituais e universais, sugerindo que ela está presente em todos os ciclos da vida. O pedido a Deus para “matar a morte, pro cantador não morrer” expressa o desejo de imortalidade por meio da música, representando a perpetuação da cultura caipira. O verso “Quem não gosta de viola não gosta de Deus também” reforça a ideia de que a viola é vista como uma dádiva divina, essencial para quem valoriza a tradição e a espiritualidade do sertão.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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