
Rei do Gado
Tião Carreiro e Pardinho
Orgulho rural e disputa de status em “Rei do Gado”
Em “Rei do Gado”, Tião Carreiro e Pardinho abordam o confronto entre o trabalhador rural e a elite cafeeira, especialmente no trecho em que o peão afirma: “cada pé desse café eu amarro um boi da minha invernada”. Essa frase mostra o orgulho do peão e inverte o preconceito social, ao sugerir que sua riqueza em gado pode ser tão importante quanto a fortuna dos fazendeiros de café. O episódio, inspirado em situações reais ocorridas em bares de Ribeirão Preto, destaca o contraste entre a elite urbana e o homem do campo, tema central da música.
A letra faz referência ao “Rei do Café” e, depois, ao “Rei do Gado”, conectando-se à figura histórica de Antônio Joaquim de Moura Andrade, importante pecuarista e fundador de Andradina, cidade mencionada no final da canção. Ao se autodenominar “Rei do Gado”, o peão exige respeito e valoriza o trabalho rural, contrapondo-se ao prestígio tradicional do café. O tom direto e regional da música, evidenciado pelo pedido de uma pinga e pelo pagamento generoso ao garçom, reforça a dignidade e o orgulho do trabalhador rural diante do preconceito e da ostentação da elite. A narrativa mostra que o valor de uma pessoa está em sua coragem e capacidade de se impor com respeito, e não apenas em sua origem ou aparência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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