
Versos Aos Pés do Homem
Tião Carreiro e Pardinho
Desigualdade e esperança em "Versos Aos Pés do Homem"
"Versos Aos Pés do Homem", de Tião Carreiro e Pardinho, retrata de forma clara o sofrimento dos pequenos agricultores brasileiros diante de dificuldades econômicas e climáticas. A música destaca a ida do trabalhador rural a Brasília, transformando esse ato em algo quase sagrado ao afirmar: “fiz a jornada pra falar com Deus”. Aqui, o presidente é visto como uma figura distante e poderosa, mostrando a grande distância social entre quem trabalha na terra e quem toma as decisões.
O contexto histórico é fundamental para entender a canção. A letra menciona a geada que destruiu plantações de café e o tabelamento de preços, situações que marcaram a vida rural no Brasil. O verso “quando eu colhi meu café, eu pensei até em ser um bom começo, mas como foi tabelado, eu fui obrigado a vender no seu preço” mostra como o esforço do agricultor pode ser anulado por decisões políticas. O trecho “o Banco quer minhas terra, já tombei na guerra, na luta roceira” resume o sentimento de derrota e injustiça. O pedido por “uma ajuda de custo” não é um apelo por caridade, mas por reconhecimento e justiça. A música valoriza a dignidade do trabalhador rural, que, mesmo diante das perdas, mantém a esperança e a honestidade, simbolizadas na “mão grossa que trago por prova”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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