
Osso Duro de Roer
Tião Carreiro e Pardinho
Crítica social e desigualdade em “Osso Duro de Roer”
“Osso Duro de Roer”, de Tião Carreiro e Pardinho, faz uma crítica direta à desigualdade social e à impunidade dos poderosos no Brasil. O verso “Dez por cento come a carne e noventa rói o osso” resume a insatisfação popular com a concentração de riqueza e a exclusão da maioria da população. A música também denuncia a corrupção e a falta de punição para crimes cometidos por pessoas de classes altas, como fica claro em “Os tais colarinhos brancos / Da cadeia vive ausente”. Expressões como “malandros de casaca” reforçam a ideia de que quem tem posição social privilegiada raramente é responsabilizado por seus atos.
A letra aborda ainda o impacto dessas injustiças no dia a dia, como em “Salário sobe de escada / E os preços de elevador”, uma metáfora para a inflação e a perda do poder de compra dos trabalhadores. O trecho “Tem tudo quem não trabalha / Quem trabalha não tem nada” evidencia a inversão de valores e a sensação de impotência diante do sistema desigual. Ao mencionar o sofrimento das crianças e a ineficácia das autoridades e até da fé religiosa para resolver esses problemas, a canção reforça seu tom de denúncia e desilusão. O ritmo animado do “pagode de viola” contrasta com a mensagem séria, tornando “Osso Duro de Roer” um retrato crítico e atual das dificuldades enfrentadas pela população brasileira.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Tião Carreiro e Pardinho e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: