
Veneno Lento
Tião Carreiro e Pardinho
Solidão e saudade em “Veneno Lento” de Tião Carreiro e Pardinho
Em “Veneno Lento”, Tião Carreiro e Pardinho usam a metáfora do veneno para retratar a saudade como um sofrimento contínuo e corrosivo. A letra mostra como a dor da perda amorosa não é imediata, mas se infiltra e consome o personagem aos poucos. O contraste entre a amada, que “amanhece em outros braços”, e o protagonista, que “amanhece bebendo de bar em bar”, reforça a sensação de abandono e a busca desesperada por alívio, mesmo que momentâneo, no álcool e na noite.
A música se insere no contexto da tradição sertaneja, especialmente no estilo “pagode de viola” criado pela dupla, o que intensifica o clima de desilusão e solidão. A narrativa acompanha a rotina dolorosa do personagem, que não consegue dormir, vaga sem rumo e repete o ciclo de sofrimento noite após noite. A saudade, descrita como “veneno lento que está me torturando” e “que aos poucos vai me matando”, simboliza a dificuldade de superar a ausência da amada, mesmo tentando “beber toda bebida deste mundo”. Assim, a canção expressa de forma direta o peso da solidão e da saudade, temas centrais da música sertaneja, conectando o drama pessoal do personagem a sentimentos universais de perda e desilusão amorosa.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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