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Um sujeito endinheirado
Que fazia e desfazia
Menina nova e bonita
Era o que ele perseguia
Das garras deste gavião
Quando a menina saía
Lá pra casa dos seus pais
Muito triste ela ia
A menina tão formosa
Um lindo botão de rosa
Que no galho já morria

O que é bom logo se acaba
Confirma o velho ditado
Pote tanto vai à fonte
Que um dia volta quebrado

Foi quebrado logo cedo
O encanto deste malvado
Ele zombou de um amor
Da filha de um coitado
Ele quis fazer peteca
De uma linda boneca
Mas filha de pai honrado

A coitadinha chorando
Pro seu pai contou o fato
Eu tenho na minha garganta
Um nó que eu não desato

Naquele rosto de pai
Vergonha ali era mato
O velho entrou em cena
Foi no derradeiro ato
Jurou de joelho no chão
Vou pular nesse gavião
Do jeito que pula um gato

O caboclo de vergonha
Deu um balanço na vida
Viu sua esposa rezando
Perto de sua filha querida

Viu sua filha chorando
Numa estrada sem saída
Dentro da sua razão
Ele entrou nesta partida
Foi só pena que voou
O gavião se acabou
Desta vez pra toda vida

Este caboclo que eu digo
Mora lá no pé do morro
Numa casa escondida
Parece toca do zorro
Onde a corruíra canta
E faz seu ninho no forro
Tem azeitona de aço
Malandro não tem socorro
Malandro naquela casa
Topa besouro sem asa
Tá num mato sem cachorro

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Composição: Lourival dos Santos / Tião Carreiro. Essa informação está errada? Nos avise.
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