
A Casa
Tião Carreiro e Pardinho
Crítica social bem-humorada em “A Casa” de Tião Carreiro e Pardinho
Em “A Casa”, Tião Carreiro e Pardinho usam criatividade e humor para abordar o alto custo de vida da época. A música transforma elementos tradicionais de uma construção, como tijolos, encanamento e telhado, em alimentos típicos e doces. Essa escolha revela uma crítica social: diante das dificuldades econômicas, até a própria casa poderia servir de sustento. O verso “Se a fome me apertar tem a casa que me escora” deixa claro que, em tempos de necessidade, a casa literalmente alimentaria seus moradores.
A letra é marcada por trocadilhos e metáforas alimentares, como “tijolo de rapadura baiana”, “encanamento de cana caiana” e “caixa d’água inteirinha de melão”. Esses elementos criam um universo lúdico, próximo tanto do público rural quanto urbano. O humor se destaca no final, quando o narrador sugere: “nos passa a casa pro bucho no prazo de poucas horas / a casa fica por dentro e nós vamos ficar por fora”, invertendo a ideia tradicional de abrigo. O tom leve e criativo, típico do pagode caipira, aproxima o ouvinte da realidade popular e faz uma crítica social acessível sobre as dificuldades do dia a dia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Tião Carreiro e Pardinho e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: