
Socando Canjica (part. João Luiz Corrêa)
Tibúrcio da Estância
Tradição e resistência em “Socando Canjica” de Tibúrcio da Estância
Em “Socando Canjica (part. João Luiz Corrêa)”, Tibúrcio da Estância expressa uma postura clara de resistência ao modernismo e à urbanização, como fica evidente no verso: “Senhor modernismo você me desculpe, não sou teu amigo nem debaixo d'água”. Essa recusa não é apenas uma preferência pessoal, mas uma defesa ativa dos costumes tradicionais e da identidade cultural gaúcha. O uso de termos regionais como “barbaquá”, “borraio”, “radiche do mato” e “limão-vergamota” reforça essa valorização das raízes, destacando práticas e sabores típicos do campo.
A música celebra a simplicidade e a fartura da vida rural, mostrando orgulho em manter hábitos herdados dos antepassados. Tibúrcio da Estância e João Luiz Corrêa descrevem cenas cotidianas como preparar o mate, assar batata no braseiro e buscar água na fonte, ressaltando que a felicidade está nas pequenas rotinas e no contato direto com a terra. O refrão “Socando canjica, pitando um paiero” funciona como um mantra que ancora o ouvinte nesse universo rural, enquanto a frase “Eu canto o que vivo e vivo o que canto” reforça a autenticidade e a ligação entre vida e arte. O tom acolhedor e nostálgico da letra transmite não só um modo de vida, mas também um convite à valorização das raízes e da cultura regional, em contraste com a padronização do mundo moderno.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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