Hackearam-me (part. Marília Mendonça)

Tecnologia e recaída amorosa em “Hackearam-me (part. Marília Mendonça)”

A música “Hackearam-me (part. Marília Mendonça)”, de Tierry, usa a tecnologia como metáfora para lidar com recaídas emocionais após o fim de um relacionamento. O personagem principal brinca com a ideia de culpar um suposto hacker por enviar mensagens para a ex durante a madrugada, como se não tivesse controle sobre seus próprios impulsos. O verso “Meu coração clonou meu chip” reforça esse tom leve e bem-humorado, sugerindo que o coração tomou o comando das ações, como se fosse um vírus digital.

A letra reflete a dificuldade de superar o término e a tentação de retomar o contato, algo comum para muitas pessoas. O personagem tenta evitar lembranças, como mostra em “joguei as nossas fotos na lixeira” e “tô evitando os lugares pra não te ver”, mas admite que não teve coragem de esvaziar a lixeira, revelando que ainda não superou o passado. O uso do termo “bebê” para se referir à ex-parceira traz proximidade e saudade, enquanto a repetição do refrão destaca o conflito entre razão e emoção. A parceria entre Tierry e Marília Mendonça, conhecida por abordar temas de sofrência com leveza, reforça esse equilíbrio entre dor e humor, tornando a música fácil de se identificar e cantar junto.