
Fases
Tim Bernardes
Transformação e autoconhecimento em "Fases" de Tim Bernardes
Em "Fases", Tim Bernardes aborda um processo profundo de transformação pessoal. No trecho “Destruí meu velho eu, para mim / Enterrei Deus no quintal no jardim / Matei minha mãe, meu pai / Me perdoei, seguimos todos vivos”, o artista expressa, de forma simbólica, a necessidade de romper com antigas crenças, referências familiares e até mesmo com noções religiosas. Essa ruptura não é literal, mas representa o abandono de papéis e expectativas herdadas, permitindo o surgimento de uma nova identidade. Bernardes já explicou que a música nasceu durante a pandemia, período em que ele foi levado a refletir sobre mudanças inevitáveis e a buscar algo constante além das aparências externas.
A letra também destaca a aceitação das transformações da vida. Em “Fases, fases vão passando / Eu não posso mais lutar contra / Medos, medos também passam / Eu nunca deixei de enfrentar”, Bernardes reconhece que resistir às mudanças só gera sofrimento, e que enfrentar os próprios medos faz parte do amadurecimento. O verso “Trago marcas do caminho / Perdi a pureza da infância / Trato as marcas com carinho / Elas já são parte de mim” reforça a importância de acolher as cicatrizes do passado como parte fundamental da construção de quem somos. O tom sereno e reflexivo da canção, alinhado ao contexto do álbum "Mil Coisas Invisíveis", convida à introspecção e à aceitação das dores, amores e saudades que fazem parte da experiência humana.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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