
Alegria Original
Timbalada
“Alegria Original”: carnaval, raízes e união nordestina
“Alegria Original” costura Olinda e Bahia num mesmo bloco. A “bicharada” de “Vem o sapo, vem a rã, vem a cobra, vem a gia” e a imagem da “bruxinha” traduzem uma festa que acolhe todo mundo e só funciona somando tradições. Quando a letra cita Dodô, Osmar, Luiz e Alceu, ela mapeia uma linhagem da música de rua do Nordeste: Dodô e Osmar remetem ao trio elétrico da Bahia; Alceu (Valença) aponta ao frevo e ao maracatu de Olinda; e “Luiz” pode evocar tanto Luiz Caldas (um dos pais do axé) quanto Luiz Gonzaga (símbolo maior do Nordeste). Essa ponte aparece literalmente em “Toda rua de Olinda tem saída pra Bahia”, enquanto “Quando junta brasileiro só se fala em alegria” condensa o tema de união, diversidade e pertencimento.
A narrativa alterna flertes amorosos com a paixão pela própria folia, borrando as fronteiras entre romance e cidade: “Eu nem sei que amei você / Eu não esqueço um beijo seu”. “Uma fantasia de bruxinha / Sem vassourinha não se faz” funciona no plano literal do Carnaval e acena ao frevo “Vassourinhas”, sugerindo que a alegria “original” brota das matrizes populares. O comando percussivo “Preparar, apontar, correr” e o mantra “Alegria, alegria / Alegria original” ampliam o transe coletivo — marca da Timbalada, fundada por Carlinhos Brown, mestre do samba-reggae e do axé de raízes africanas, com presença decisiva no Carnaval de Salvador. No álbum homônimo de 2006, esse espírito aparece inteiro: ritmo de rua, coro contagiante e tradição reinventada no agora.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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