Bruno (O Filho de Erick)
Tio Fegor
Era uma vez um garotinho bom
Aos vários olhos que julgavam a si
Seu pai ofereceu a rejeição
Por não se importar com a criação
Não se reconhecer
Nem se apurar e morrer
Um dia esse garoto se matou
Por um motivo que ainda não sei
Tinha em sua carta póstuma
Agramon, está vindo me buscar
Não vá se prevenir
Para o que está por vir.
Negligência, inteligência
Indiferença não fez ele se matar
O medo de estar, na lista negra
Do próprio demônio a mastigar
O seu pâncreas no jantar
Se eu citar nomes irás conhecer
Assim como eles mesmo vão dizer
Que suas letras coincidiam
Todas as mortes se evidenciam
O mal esteve ali
Não tem como fugir
Enfim, o filho de um policial
Sem todas regalias é normal
Mas, Bruno, por que você se matou?
Espero que conheças seu avô.
Lá no inferno vais
Seus verdadeiros pais
Negligência, inteligência
Indiferença não fez ele se matar
O medo de estar, sou o medo de estar
Longe de voltar, ver sua alma queimar
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