
Porrada
Titãs
Crítica social e ironia em “Porrada” dos Titãs
Em “Porrada”, os Titãs usam uma ironia afiada para criticar a passividade e a hipocrisia das elites e instituições brasileiras. A música destaca, de forma quase sarcástica, como figuras de poder e grupos privilegiados são constantemente elogiados e premiados, mesmo quando não contribuem para mudanças reais. Isso fica claro nos versos: “Medalhinhas para o presidente / Condecorações aos veteranos / Bonificações para os bancários / Congratulações para os banqueiros”, que escancaram o absurdo de valorizar quem mantém o status quo e a inércia social.
O contexto do álbum “Cabeça Dinossauro” é fundamental para entender a revolta presente na faixa. O disco foi lançado pouco depois da prisão de Tony Bellotto e Arnaldo Antunes por porte de drogas em 1985, episódio que intensificou o tom de protesto do grupo. O refrão “Porrada nos caras que não fazem nada” funciona como um grito de indignação e um chamado à ação direta, refletindo a energia punk do álbum. A letra também critica a burocracia e a falta de efetividade das ações sociais, ao afirmar que, enquanto se distribuem panfletos e se reivindicam direitos de forma protocolar, a “proliferação das pestes” — os problemas sociais — só aumenta. Assim, “Porrada” denuncia uma sociedade que prefere premiar a formalidade e a acomodação, ignorando a necessidade urgente de transformação.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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