
Sétimo Andar
Tom Filho
Metáforas de ruptura e autoconhecimento em “Sétimo Andar”
Em “Sétimo Andar”, Tom Filho utiliza o elevador como metáfora para as fases de um relacionamento, representando cada etapa como um andar. O ponto de ruptura acontece de forma inesperada no sétimo andar, simbolizando o fim abrupto da relação. A sensação de surpresa e impotência diante do término é reforçada nos versos “Eu não vi chegar o fim / Nem pude explicar”, mostrando como a separação ocorre sem aviso ou chance de despedida. O sétimo andar, nesse contexto, marca o momento em que a felicidade compartilhada se transforma em mágoa, evidenciando que quem um dia trouxe alegria pode também causar dor profunda.
A música também aborda a dificuldade de comunicação e a entrega impulsiva ao amor. No trecho “Eu digo tudo o que devia guardar / E guardo tudo o que devia falar”, o narrador revela um autoconhecimento doloroso, reconhecendo suas próprias falhas e vulnerabilidades. Já em “Eu sei que o tiro nunca dói / Até cê ver quem atirou / Só tem poder de machucar / Quem foi amor”, Tom Filho aprofunda a reflexão sobre a origem da dor, mostrando que ela é mais intensa quando vem de alguém amado. Assim, a canção constrói uma atmosfera melancólica e introspectiva, explorando não só o término, mas também o desafio de lidar com sentimentos não expressos e a busca por entender o próprio papel no fim do relacionamento.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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