
Chovendo na Roseira
Tom Jobim
Natureza e simplicidade em “Chovendo na Roseira” de Tom Jobim
Em “Chovendo na Roseira”, Tom Jobim explora a relação entre a beleza da natureza e a ideia de que certos encantos não podem ser possuídos. Ao afirmar que a roseira “só dá rosa, mas não cheira”, ele sugere que há belezas que podem ser admiradas, mas não apropriadas. Esse pensamento se reforça quando a letra diz que a chuva, as flores e até o amor “é de ninguém”, mostrando que esses elementos pertencem a todos e a ninguém ao mesmo tempo, ressaltando o caráter universal e coletivo das experiências naturais e afetivas.
A música, originalmente composta como a valsa instrumental “Children’s Games”, foi transformada por Jobim em uma celebração da simplicidade e da renovação. As imagens da chuva, da roseira, do tico-tico e do jasmineiro evocam sensações de frescor, esperança e pureza. A chuva, descrita como “boa, prazenteira” e “criadeira”, representa o ciclo vital da natureza e a capacidade de renovar e trazer de volta a alegria. O tico-tico que “adivinhou a primavera” simboliza a sensibilidade para perceber mudanças e a chegada de novos tempos. Ao citar nomes como Luísa, Paulinho e João, Jobim reforça a ideia de que a beleza e o amor são experiências compartilhadas, acessíveis a todos. Assim, “Chovendo na Roseira” se destaca como uma homenagem à natureza e à simplicidade da vida, transmitindo uma sensação de paz e pertencimento coletivo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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