
Inútil Paisagem
Tom Jobim
A ausência e o vazio em "Inútil Paisagem" de Tom Jobim
"Inútil Paisagem", composta por Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, explora de forma direta o sentimento de vazio causado pela ausência de alguém amado. A música questiona o sentido da beleza natural quando não há com quem compartilhá-la, como nos versos: “Pra que tanto céu? Pra que tanto mar? Pra quê?”. Esses questionamentos mostram que, sem a presença da pessoa amada, até mesmo o que normalmente seria fonte de admiração perde o significado.
A letra aprofunda esse sentimento ao trazer a incerteza do retorno da pessoa querida: “Pode ser que não venhas mais / Que não voltes nunca mais”. O mundo, antes cheio de cor e vida, se torna sem propósito. O verso “Se meu caminho sozinho é nada” resume a ideia central da canção: a beleza do mundo só faz sentido quando dividida com alguém especial. A interpretação intimista de Elis Regina, acompanhada pelo piano de Jobim, reforça a atmosfera de melancolia e saudade, tornando "Inútil Paisagem" um retrato sensível do impacto da ausência na percepção da realidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Tom Jobim e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: