
Waters Of March
Tom Jobim
Ciclos e renovação em “Waters Of March” de Tom Jobim
Em “Waters Of March”, Tom Jobim utiliza uma sequência quase hipnótica de imagens do cotidiano para transformar detalhes simples em símbolos do ciclo da vida e da passagem do tempo. Elementos aparentemente desconexos, como “a stick, a stone” / “um graveto, uma pedra”, “a sliver of glass” / “um caco de vidro” e “a fish, a flash, a silvery glow” / “um peixe, um brilho, um clarão prateado”, criam uma sensação de fluxo contínuo. Essa escolha reflete a inspiração de Jobim nas chuvas de março no Brasil, que marcam a transição entre estações e simbolizam renovação e mudança.
A letra não segue uma história linear, mas apresenta uma sucessão de cenas e objetos que, juntos, sugerem que tudo faz parte de um mesmo processo de transformação. A repetição de “the river bank talks of the waters of march” / “a margem do rio fala das águas de março” reforça a ideia de que a vida é feita de ciclos, onde cada fim traz um novo começo. O contraste entre imagens de encerramento e recomeço, como “the end of the road” / “o fim da estrada” e “the promise of life” / “a promessa de vida”, transmite uma mensagem serena sobre aceitar as mudanças inevitáveis da existência e encontrar alegria mesmo nos momentos de transição. A versão em inglês mantém essa essência universal, tornando a canção atemporal e acessível a diferentes culturas, sem perder o tom contemplativo que a consagrou.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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