
Modinha (Seresta No. 5)
Tom Jobim
Saudade e resignação em "Modinha (Seresta No. 5)" de Tom Jobim
"Modinha (Seresta No. 5)", composta por Heitor Villa-Lobos com letra de Manuel Bandeira e interpretada por Tom Jobim, destaca a essência da modinha: a expressão delicada e resignada da dor amorosa. O verso “Na solidão da minha vida / Morrerei, querida / Do teu desamor” mostra a aceitação melancólica do sofrimento causado por um amor não correspondido, um tema central desse gênero musical, que sempre valorizou sentimentos profundos e líricos.
A letra constrói uma narrativa de persistência do sentimento, mesmo diante do desprezo e da distância, como em “Muito embora me desprezes / Te amarei constante”. Essa devoção silenciosa, que não espera retribuição, é típica da tradição romântica brasileira. A canção sugere que, mesmo se a alegria da pessoa amada se transformar em dor, o amor do narrador continuará como uma lembrança suave: “Ouvirias do passado / A voz do meu carinho / Repetir baixinho / A meiga e triste confissão do meu amor”. A figura do trovador apaixonado simboliza a permanência desse sentimento, mesmo quando relegado ao passado. O tom melancólico e delicado da letra, aliado à tradição da modinha, faz da música uma confissão de amor marcada por saudade, resignação e esperança silenciosa.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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