
Parque Industrial
Tom Zé
Crítica à alienação e consumo em "Parque Industrial"
Em "Parque Industrial", Tom Zé utiliza a ironia para criticar a padronização e a superficialidade trazidas pelo avanço industrial no Brasil. Expressões como “É somente requentar, e usar” e “sorriso engarrafado” expõem a artificialidade das emoções e a transformação da alegria em produto de consumo. O refrão “made, made, made / Made in Brazil” ironiza o orgulho nacionalista, mostrando que, apesar de ser produzido no país, o modelo seguido é estrangeiro e voltado para o consumo, não para a valorização da cultura local.
A letra também aborda a manipulação midiática e a moralidade superficial. Trechos como “A revista moralista / Traz uma lista / Dos pecados da vedete” e “jornal popular que / Nunca se espreme / Porque pode derramar” criticam a hipocrisia da imprensa e a espetacularização de escândalos e violência, sugerindo que até o sangue vira mercadoria, “pronto e tabelado”. Elementos como “bandeirolas no cordão” e “grande festa em toda a nação” reforçam o tom sarcástico, mostrando uma celebração vazia do progresso. Alinhada ao tropicalismo, a música questiona a ideia de redenção pelo progresso industrial, revelando uma sociedade cada vez mais alienada e consumista sob a fachada de modernidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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