Mãe Solteira
Tomaz e Timóteo
Tecendo sonhos pela estrada desta vida
Desprevenida na ilusão da mocidade
Ouviu promessas, sonhou venturas
Amou demais e desse amor quase loucura
Sentiu na alma a tristeza da saudade
Por que chorar agora?
Por quem lhe deixou ferida
E vai chorar muito mais
Na longa estrada da vida
Depois da sua desventura que foi tanta
Já não se espanta em viver sem esperança
E como prêmio dos seus fracassos
Espera apenas por alguém que em seus braços
Lhe dê ventura num sorriso de criança
A flor que nasce esquecida
Não deixa de ser uma flor
Seu filho por toda a vida
Será seu bem e seu amor
Agora sonha sonhos de mãe e nada mais
Que são iguais na alegria e na dor
Sem aliança mãe solteira
Trabalhando pra manter a vida inteira
O doce fruto de um fracassado amor
Mãe solteira, que importa?
Será crime ou pecado?
Enfrentar o mundo todo
Pra manter o filho ao lado
Mãe solteira, que importa?
Será crime ou pecado?
Enfrentar o mundo todo
Pra manter o filho ao lado
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